Música nova no Sarau nas Nuvens no próximo Domingo
Pra quem não sabe teremos Sarau nas Nuvens no próximo domingo, dia 16, a partir das 11hs no Conservatório de MPB, durante a Feirinha. Além dos shows do Regra 4, Dasvelas e performance de dança contemporânea teremos, é claro, o show da Nuvens. Dividirão o palco aom a gente os artistas de outras bandas e apresentaremos uma música nova no repertório, que se chama "Ladeira a baixo".
Nós passamos por um momento muito bonito, de renovação artística, produção de músicas novas e um espetáculo que tende a demonstrar em cima do palco um momento mais maduro e consciente artísticamente da banda. Espetáculo esse que terá direção cênica de Edson Bueno, diretor, autor e ator de teatro e que deverá estreiar no 2º semestre desse ano. Um grande prazer e ótima oportunidade para aprendizado.
Até lá novidades a todo o vapor por aqui. Segue um texto sobre a canção e também a letra dela logo em seguida. Divirtam-se!
É sempre curioso quando se aponta para um lugar e fala sobre o oposto.
Falar sobre o céu e apontar o chão. Falar sobre sobre tristeza e mostrar um sorriso aparentemente feliz.
As vezes um oposto fundamenta o outro, ou revela o real sentido de tudo.
Nem sempre a aparência convence após o segundo encontro.
Nem sempre apontar pra cima é falar sobre coisas celestes.
As vezes cair pode significar voar.
Ladeira a baixo
(Raphael Moraes)
Viver para verdade é andar na contramão
De um tempo em que um sorriso pode ser escravidão
Descer pela ladeira é mais simples que subir
Pedir a mão alheia só se for pra te despir
Quem sabe outro dia alguém te faça o favor
De enterrar teu pé na areia e sujar tua boca com amor
Paixão quem vem da ânsia de curar o não se ter, que faz a gente se perder entre pelos e ilusão.
E que quando amanhecer seja nova encarnação
E que eu venha de uma vez, que eu seja todo coração
Juntemos o cansaço, a prostração e a lamentação.
Pra fazermos uma festa, à celebração do não.
Mas eu digo sim, do começo ao fim e se bem quiser eu digo o não,
Pra que dentro de mim ainda exista a contradição
Bato a mão na madeira até sangrar
Descasco a pele e o medo de amar
Mas o medo do mar, esse ainda há
Saco a arma pra poder falar. Resta o ar de mim em você.
Um novo jeito de ser no mesmo e velho pleito. Convoco a história, nossas fotos, nossa memória, tua compaixão, tua pena, a nossa pena, invoco a nossa redenção.
E que quando amanhecer seja nova encarnação
E que eu venha de uma vez, que eu seja todo coração
Raphinha .... linda letra !!!
ResponderExcluirCom o coração nas Nuvens !!!
Bjoss
kellen
:)
QUE ENERGIA MARAVILHOSA!!
ResponderExcluirParabéns. Fiquei realmente afim d estar no Sarau, se estivesse me inscreveria pra fazer um som com vcs!
Mas não to em Curitiba no momento. Saudades
Grande abraço, Nuvens!
Bjos
Mônica Bezerra